A LGPD foi uma pauta marcante em 2020 em diversos segmentos, inclusive o da saúde. As instituições de saúde, sejam planos de saúde, médicos, hospitais, clínicas ou laboratórios, recebem diariamente dezenas de informações de seus pacientes. A gestão de saúde passou a ser matéria mais que estratégica, sobretudo neste momento de pandemia. Afinal, você já parou para pensar na quantidade de informação que os pacientes geram e de como esses dados são guardados e protegidos?
Se você não sabe do que se trata a lei, confira em nosso texto postado anteriormente. Para saber como essa lei impactará nos processos de sua clínica, leia abaixo:
Quais são os dados a serem protegidos e por que são importantes?
Os dados sensíveis podem oferecer detalhes sobre raça, convicções religiosas, detalhes genéticos, biométricos e qualquer outra informação que fale sobre a saúde daquele cidadão, como por exemplo o tipo sanguíneo, se ele tem alguma doença crônica ou se está em tratamento para alguma enfermidade. Essas informações podem levar à identificação do portador e até mesmo à discriminação.
O que a lei visa atender
A LGPD na saúde terá um grande diferencial na otimização de protocolos clínicos, no bom tratamento de dados de pacientes e na prestação da assistência médica. Isso vale desde quando ele contrata um plano de saúde, até quando ele procura um serviço médico.
A lei garantirá a proteção dessas informações sigilosas, estabelecendo o princípio da preservação dos dados. É importante ressaltar que a empresa ou instituição que não se atentar às exigências da lei serão punidas.
O que muda na operação de saúde
Na prática, qualquer instituição de saúde que colete alguma informação pessoal do paciente torna-se responsável caso aquela informação vaze e seja utilizada de forma não autorizada pelo portador. Por isso, torna-se importante gerir este processo de modo a criar um plano de ação para se adequar à lei.