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mudanças na medicina
As consequências da Covid19: cinco mudanças na medicina

Como todos sabem, a pandemia da Covid-19 abalou todas as estruturas do país, principalmente na área da saúde. É inegável, pois, que esse cenário desconhecido também tenha nos obrigado a descobrir formas diferentes de pensar sobre saúde.
Foi preciso enxergar essa situação como uma oportunidade, sem precedentes, de transformar o que não deu certo. Essas mudanças na medicina pode, portanto, redesenhar e de criar um novo futuro para a saúde.

As cinco principais mudanças na medicina

Telemedicina

A pandemia acelerou rapidamente a expansão e adoção da telemedicina. Para garantir a segurança dos pacientes, muitas instituições de saúde optaram por adotar a telemedicina.

Essa alternativa trouxe, por exemplo, impactos positivos no atendimento a pacientes crônicos de grupos de risco, o que corresponde a uma grande fatia. 80% dos adultos em idades avançadas têm alguma doença crônica e 77% têm ao menos duas delas.

Transparência e confiabilidade

Os médicos muitas vezes precisam de recomendações e orientações a respeito de tratamentos confiáveis, que ainda não existem na literatura revisada por pares, por exemplo. Isso foi bastante evidente durante a pandemia da Covid-19.

Até meados de setembro, foram mais de 140 mil publicações científicas e ensaios relacionados à Covid-19. Novas ferramentas e processos foram responsáveis por acelerar a forma como os médicos tiveram acesso às informações sobre essa nova doença, orientando-os nas melhores decisões e eliminando as lacunas entre o que os médicos viam e o que as pesquisas emergentes mostravam.

Inteligência artificial

Os sistemas de vigilância clínica são historicamente conhecidos por trazerem atualizações sobre os pacientes e alertas clínicos oportunos e relevantes, em tempo real. E a inteligência artificial (IA) tem sido uma excelente aliada desses sistemas.

Juntos, permitem identificar uma grande gama de condições de saúde agudas e crônicas com mais precisão. Com isso, médicos conseguem identificar pacientes em risco, trazendo impactos bastante positivos, tanto do ponto de vista de resultados clínicos como de custo para as instituições.

Transformação da força de trabalho

As organizações tiveram que contratar médicos que acabaram de se formar e também, por outro lado, reabsorver profissionais recém-aposentados ou que já estavam afastados do dia a dia. Além de realocar e treinar outros profissionais de saúde na linha de frente. E, mais do que isso, prepará-los para uma mudança radical na forma como os cuidados eram prestados.

Necessidade de acesso completo a dados consistentes

A saída para os desafios está em integrar e em prover o acesso à informação certa, completa e consistente. A Covid-19 demonstrou que não existem apenas conexões tênues entre saúde pública e definições médicas, mas também, que há formas de rapidamente estabelecer essas ligações. Na verdade, todas as mudanças na medicina que vêm acontecendo há quase duas décadas poderiam ser rastreadas se olhássemos para dados históricos. Porém, como muitos dados encontram-se descentralizados, não estruturados, são inconsistentes ou são de propriedade do paciente ou da instituição, essa acaba não sendo uma tarefa fácil.

O acesso mais amplo às informações facilita as interações em todo o ecossistema de saúde. Com isso, podemos melhorar drasticamente a coordenação do atendimento. Além de nos aproximarmos de um modelo de atendimento verdadeiramente centrado no paciente.

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